Escorpião
Super Herói: Escorpião
Autor: Wilson Fernandes
Ano: 1966
Alter Ego: Sr. Nilson - Gilberto Laporte
Poderes: Após ingerir uma seiva miraculosa desenvolve uma força descomunal, possuia uma caverna na floresta contendo tecnologia moderna, barcos, armas, base secreta e etc.
Base de Atuação: Planeta Terra - Brasil - Floresta Amazônica
Site: http://
Escorpião - A primeira encarnação do Escorpião (que muitos conhecem como Escorpião I, de agosto de 1966) foi feita por Wilson Fernandes, a mando do editor Heli Lacerda da editora Outubro/Tayka. Wilson Fernandes escreveu e desenhou os dois primeiros números do Escorpião; a terceira edição foi escrita por Rivaldo Feitosa com artes de Eugênio Colonnese. A partir do quarto nº, as histórias passaram a ser feitas por Rodolfo Zalla (desenhos) e Francisco de Assis (roteiros). Sob a direção de Zalla, o herói sofreu várias mudanças, tanto visuais como narrativas. O desenho de Wilson Fernandes foi feito com um certo capricho e a história tem um desenvolvimento correto. Nessa primeira história, o Escorpião é um aventureiro mascarado, defensor da floresta brasileira e visto como imortal pelos índios, mas não há referência específica à Amazônia. O primeiro ponto original de Escorpião é que ele é justamente um defensor do território brasileiro, cujas riquezas são atrativos para a cobiça de países estrangeiros. Também no universo ficcional de Escorpião, o Brasil é um país em ritmo de desenvolvimento, inclusive tecnológico. E o mote dessa primeira aventura é o lançamento do primeiro foguete brasileiro, alvo da sabotagem de uma quadrilha de mercenários, que, obviamente, encontra o seu fim nas mãos do Escorpião.
O segundo número da revista também tem data de agosto de 1966 no expediente, deve ter saído um ou dois meses depois. A história, "Escorpião contra os Usurpadores", de 30 páginas, também foi toda produzida por Wilson Fernandes. Dessa vez, a floresta é a amazônica, pois um dos coadjuvantes foge para a floresta a partir de Manaus. O mote dessa história é a de uma companhia estrangeira que consegue autorização para pescar pitus, mas está roubando areia monasítica. A aventura tem seu ponto forte na figura do herói, invencível diante de uma quadrilha inteira de malfeitores.
O nº 3 da revista mantém a capa de Rodolfo Zalla e a data de agosto de 1966 no expediente. Certamente saiu antes do fim do ano, pois traz na capa o preço em Cruzeiros. O conteúdo, no entanto, é outro. A história "A Lenda do Escorpião", tenta dar uma origem ao herói, que antes permanecia totalmente misterioso. O texto escrito por Rivaldo, e com os desenhos pessoais de Eugenio Colonnese, conta a história de um cientista aqui já chamado de, Gilberto Laporte, que estuda a flora do Amazonas. Cai num buraco e para sobreviver alimenta-se de uma estranha raiz que lhe dá grande força. Decide manter o controle da região onde existe esta importante planta e assume a identidade de Escorpião, o herói da Amazônia misteriosa. Nessa edição de nº 3 o herói teve algumas modificações em sua origem (como por exemplo, agora ele era um cientista/botânico, chamado Gilberto Laporte) feita por Rivaldo Feitosa e Eugênio Colonnese.
Para se diferenciar de um personagem da editora "King Features", a partir da edição nº 4, o personagem sofre modificações bem radicais, mudando o uniforme, tendo outros costumes e se tornando mais poderoso.
A revista “Escorpião” foi cancelada em 1968, após 10 números (segundo registros). Em seguida, a Taika lançou uma segunda série do “Escorpião”, que só durou duas edições.
Autor: Wilson Fernandes
Ano: 1966
Alter Ego: Sr. Nilson - Gilberto Laporte
Poderes: Após ingerir uma seiva miraculosa desenvolve uma força descomunal, possuia uma caverna na floresta contendo tecnologia moderna, barcos, armas, base secreta e etc.
Base de Atuação: Planeta Terra - Brasil - Floresta Amazônica
Site: http://
Escorpião - A primeira encarnação do Escorpião (que muitos conhecem como Escorpião I, de agosto de 1966) foi feita por Wilson Fernandes, a mando do editor Heli Lacerda da editora Outubro/Tayka. Wilson Fernandes escreveu e desenhou os dois primeiros números do Escorpião; a terceira edição foi escrita por Rivaldo Feitosa com artes de Eugênio Colonnese. A partir do quarto nº, as histórias passaram a ser feitas por Rodolfo Zalla (desenhos) e Francisco de Assis (roteiros). Sob a direção de Zalla, o herói sofreu várias mudanças, tanto visuais como narrativas. O desenho de Wilson Fernandes foi feito com um certo capricho e a história tem um desenvolvimento correto. Nessa primeira história, o Escorpião é um aventureiro mascarado, defensor da floresta brasileira e visto como imortal pelos índios, mas não há referência específica à Amazônia. O primeiro ponto original de Escorpião é que ele é justamente um defensor do território brasileiro, cujas riquezas são atrativos para a cobiça de países estrangeiros. Também no universo ficcional de Escorpião, o Brasil é um país em ritmo de desenvolvimento, inclusive tecnológico. E o mote dessa primeira aventura é o lançamento do primeiro foguete brasileiro, alvo da sabotagem de uma quadrilha de mercenários, que, obviamente, encontra o seu fim nas mãos do Escorpião.
O segundo número da revista também tem data de agosto de 1966 no expediente, deve ter saído um ou dois meses depois. A história, "Escorpião contra os Usurpadores", de 30 páginas, também foi toda produzida por Wilson Fernandes. Dessa vez, a floresta é a amazônica, pois um dos coadjuvantes foge para a floresta a partir de Manaus. O mote dessa história é a de uma companhia estrangeira que consegue autorização para pescar pitus, mas está roubando areia monasítica. A aventura tem seu ponto forte na figura do herói, invencível diante de uma quadrilha inteira de malfeitores.
O nº 3 da revista mantém a capa de Rodolfo Zalla e a data de agosto de 1966 no expediente. Certamente saiu antes do fim do ano, pois traz na capa o preço em Cruzeiros. O conteúdo, no entanto, é outro. A história "A Lenda do Escorpião", tenta dar uma origem ao herói, que antes permanecia totalmente misterioso. O texto escrito por Rivaldo, e com os desenhos pessoais de Eugenio Colonnese, conta a história de um cientista aqui já chamado de, Gilberto Laporte, que estuda a flora do Amazonas. Cai num buraco e para sobreviver alimenta-se de uma estranha raiz que lhe dá grande força. Decide manter o controle da região onde existe esta importante planta e assume a identidade de Escorpião, o herói da Amazônia misteriosa. Nessa edição de nº 3 o herói teve algumas modificações em sua origem (como por exemplo, agora ele era um cientista/botânico, chamado Gilberto Laporte) feita por Rivaldo Feitosa e Eugênio Colonnese.
Para se diferenciar de um personagem da editora "King Features", a partir da edição nº 4, o personagem sofre modificações bem radicais, mudando o uniforme, tendo outros costumes e se tornando mais poderoso.
A revista “Escorpião” foi cancelada em 1968, após 10 números (segundo registros). Em seguida, a Taika lançou uma segunda série do “Escorpião”, que só durou duas edições.
Arte feita para a “Enciclopédia Catálogo De Heróis Brasileiros” de Lancelott Martins.
Escorpião - por May Santos/2020
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