Homem Fera
Super Herói: Homem Fera
Autor: Carlos M. Vaya, Benedito Aparecido e Rubens Cordeiro
Ano: 1968
Alter Ego: Alfredo
Poderes: Se utilizava de suas habilidades acrobáticas para combater o
crime junto de sua pantera treinada "Madina", habitava uma caverna com
vários equipamentos tecnológicos e veículos.
Base de Atuação: Planeta Terra - Brasil - São Paulo/SP
Site: http://
Homem Fera - O super-herói brasileiro Homem Fera foi criado em 1968
como o terceiro destaque da Editora Grauna, por Carlos M. Vaya, com
layout de Apa (Benedito Aparecido da Silva) e arte-final de Rubens
Cordeiro. Teve apenas três edições publicadas e a última na arte de
Rodolfo Zalla. Apesar da semelhança com The Fox, da Archie e
Pantera Negra(The Black Panther) da Marvel, segundo o pesquisador
"Edgar Guimarães", é mais provável que as influências tenham sido o "The
Phantom" e "Batman".
Com o sucesso de Golden Guitar(e também
Místyko), a editora Graúna lançou, em 1968, um terceiro super-herói. O
Homem Fera era o domador Alfredo, filho do dono do circo Sandiah. Seu
pai descobre que um dos palhaços é, na verdade, um perigoso traficante
de drogas, que usa o espetáculo para beneficiar os narco-traficantes.
Para não ser desmascarado, o bandido tenta matar o velho Arquimedes e
explodir o circo. Arquimedes e Alfredo sobrevivem por milagre: o
primeiro vai parar no hospital, em estado grave; o segundo é salvo da
explosão por sua pantera negra de estimação, "Madina". Dado como morto,
Alfredo descobre a trama da bandidagem e assume uma segunda identidade.
Utilizando uma fantasia circense, ele se disfarça como Homem Fera e, com
ajuda de sua pantera treinada, liquida com os bandidos e assim resolve
jurar dedicar a sua vida a "combater o crime e o mal".
Em 2017,
foi lançada a revista "Tríade Graúna em Operação Jovem Guarda!". A hq
resgata os personagens Golden Guitar, Homem Fera e Místyko numa história
que envolve nostalgia, viagem no tempo e um sentido que remetem à Era
de Prata. Os três heróis em algum momento passaram pelas habilidosas
mãos de Rubens Cordeiro, que voltou aos personagens em Operação Jovem
Guarda baseando-se no roteiro de Arthur Garcia e com a edição de Franco
de Rosa. O enredo gira em torno de Martin, um garoto que volta no tempo
para impedir que algo terrível aconteça em Brasília – mas não consegue
se lembrar exatamente do que – e impedir a morte de um herói,
encontrando os personagens que o ajudam em sua missão.
A
edição ainda conta com uma belíssima introdução biográfica de Rubens
Cordeiro por Toni Rodrigues e, juntamente com uma espécie de posfácio
assinado por Roberto Guedes, contextualiza a produção dos heróis nos
anos 60, também dando um panorama interessante sobre a produção de
quadrinhos no Brasil daquele tempo.
Arte feita para o "Catálogo de Heróis Brasilerios" de Lancelott Martins.
Home Fera - por Rom Freire/2016
Cores: Adriano Felix
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