Jaguara
Super Herói: Jaguara
Autor: Altemar Domingos
Ano: 1995
Alter Ego: Jaguara
Poderes: é muito forte, ágil, rápida, tem sentidos super aguçados, habilidades de escalar e se movimentar pelas grandes árvores, não sente medo e tem fôlego e capacidade de nadar extraordinários, visão aguçadíssima, olfato apurado e audição extraordinária, é estrategista de guerra e tem uma ligação muito íntima com a natureza da região. É detentora da milenar Lança de Tupã, uma arma forjada e entregue à ela pelo próprio semideus, para que ela possa lutar contra criaturas e seres demoníacos que possam ameaçar a paz e equilíbrio do Jaguaretama.
Base de Atuação: Planeta Terra - Vale Jaguaretama - Amazonas/Brasil
Site: https://www.facebook.com/ jaguarahq
Jaguara - Sendo uma legítima heroína brasileira o autor explica: "Eu queria fazer uma homenagem as mulheres com uma personagem forte e guerreira. A criação seguiu uma linha até óbvia, pensei numa guerreira indígena e meus primeiros esboços são até engraçados hoje, ela usava uma calça verde de ginástica e seu nome era Haloa. Depois percebi que essa palavra era um cumprimento havaino. Mas os longos cabelos com as pontas brancas já foram desenhadas nessas primeiras versões e resolvi manter. Mas eu percebi que precisava procurar ajuda sobre a língua que eu queria usar nas histórias, inclusive no seu nome. Quando lancei a HQ em 2005, uma aluna minha de 9 anos perguntou se poderia comprar a HQ e eu disse que não podia, pois tinha algumas cenas violentas desenhadas. Mas foi ali que percebi que deveria fazer uma versão infantil da personagem. E assim surgiu a Jaguara Mirim".
A Jaguara é uma índia guerreira e líder da tribo dos Krenakores, uma tribo de índios gigantes, por isso ela possui por volta de 1,95 de altura. Ela também é a grande protetora do Jaguaretama, um vale cheio de tribos ferozes, predadores vorazes e criaturas sobrenaturais, situado no imenso Amazonas. Ela é detentora da milenar Lança de Tupã, uma arma forjada e entregue à ela pelo próprio semideus, para que ela possa lutar contra criaturas e seres demoníacos que possam ameaçar a paz e equilíbrio do Jaguaretama. Graças a um encantamento do Deus Nhanderubussu e uma peculiaridade da região, a terra do Jaguaretama fica praticamente invisível ao homem branco através de suas máquinas.
Jaguara é muito forte, ágil, rápida, tem sentidos super aguçados, habilidades de escalar e se movimentar pelas grandes árvores, não sente medo e tem fôlego e capacidade de nadar extraordinários, é estrategista de guerra e tem uma ligação muito íntima com a natureza da região. É estudiosa e conhecedora de outras culturas, comportamento este que a diferencia em muito dos grandes soberanos e chefes de tribos do Jaguaretama. Possui um muiraquitã que é capaz de controlar alguns felinos e sua arma mais poderosa é a Lança de Tupã, que pode se transformar em qualquer arma que ela desejar. Atira rajadas, raios ou dardos com o poder do relâmpago e ela pode controlar esta arma com o pensamento. A milenar Lança de Tupã é uma arma que foi forjada pelo semideus Tupã, senhor das tempestades e do poder do relâmpago.
A arma foi entregue à Jaguara por ela ser a única que pode empunhá-la e controlá-la, apesar de não ser muito fácil e exigir muito empenho da soberana. A Lança de Tupã possui uma gema azulada que é da própria carne imortal de Tupã e, dentre outros tipos de armas, além de uma lança, ela se transforma ao comando e necessidade da Jaguara, em um arco duplo de combate à distância, capaz de atirar flechas com o poder do relâmpago. Mas, quando Jaguara precisa usar o poder da Lança, a arma precisa de um tempo para se recarregar e pode causar um distúrbio no clima local, criando tempestades inesperadas. Essa lança é uma entidade, capaz de evocar tempestades e canalizar o poder do trovão, além de se transformar em um arco duplo de combate com flechas místicas.
Porém, Jaguara ainda está aprendendo a controlar esta arma e vez ou outra, a própria fica espantada com o que a Lança é capaz de fazer.
O autor explica sobre a necessidade de introduzir diálogos em língua indígena nas histórias. "Essa necessidade surgiu logo no início quando eu decidi usar uma língua indígena real. Descobri então que na USP tinha um curso de Tupi Antigo e fui lá, na esperança de convencer algum aluno a me ajudar no projeto. Acabei conhecendo o Prof. Eduardo Navarro, ele mesmo se interessou em me ajudar e nos tornamos amigos depois disso. Inclusive o nome Jaguara foi sugestão dele. As histórias da Jaguara são de aventura, misticismo e sobrenatural baseado em nossa cultura indígena. Os diálogos de todos os personagens indígenas são adaptados para o Tupi Antigo, língua que foi oficial do Brasil até meados do século XVII".
O grande diferencial do Universo da Jaguara, é que além de personagens e criaturas da cultura indígena, como o Jurupari, são introduzidos personagens de nosso riquíssimo Folclore, em versões mais demoníacas, mas preservando sua essência mítica. Muitas dessas versões foram frutos de extensas pesquisas sobre o trabalho do pesquisador Luís da Câmara Cascudo. O livro da Jaguara no ano de seu lançamento, teve um editorial de página inteira escrita pelo conhecido e saudoso editor da Bonelli Comics, o italiano Sérgio Bonelli. Este honroso texto foi escrito por ele na revista Mister No, personagem que vive suas aventuras geralmente no Amazonas. Esta revista é distribuída por vários países da Europa.
Foi assim que nasceu o Lobisomen, Mula-sem-cabeça, Curupira e o Saci Aíba (Demônio Saci em tupi antigo). Da cultura indígena, fiz uma releitura de Tupã, que na verdade não é o principal Deus indígena e sim um demônio que controla as tempestades e os trovões e o Jurupari, conta o autor.
Ainda falando sobre a tribo, A Jaguara é da tribo dos Krenakores, conhecidos como Panarás, que descobri em longas pesquisas na biblioteca Mário de Andrade, que era uma tribo desconhecida até 1973. Eles eram chamados de Kren-a-karore pelos inimigos Txucarramães e por outras tribos, mas se auto intitulavam Panarás. Essa tribo era conhecida a muito tempo, muito tempo mesmo exatamente por sua extravagância genética, pois haviam rumores entres muitas tribos brasileiras que estes índios passavam de 2 metros de altura! Os Panarás eram os últimos descendentes dos Kayapós do sul, grupo nômade que falava uma língua da família Jê e habitava o Brasil Central, no século XVIII, do norte de São Paulo até o Mato Grosso. Lutaram muito contra os portugueses nessa época. Afirma.
Pesquisando, o autor descobriu que em 1973, o indigenista Orlando Villas Bôas e seu irmão Cláudio Villas Bôas, após muitas tentativas, conseguiram finalmente um contato direto com essa tribo arisca. Orlando afirma que a maioria tinha uma estatura muito abaixo do que ele esperava, mas tinha realmente um grupo de guerreiros que passava de 2 metros de altura. "Fiquei fascinado com esta história e usei o nome Krenakores para definir a origem da Jaguara e justificar seus 1,95 m de altura".
Jaguara - por Altemar domingos/2014
Autor: Altemar Domingos
Ano: 1995
Alter Ego: Jaguara
Poderes: é muito forte, ágil, rápida, tem sentidos super aguçados, habilidades de escalar e se movimentar pelas grandes árvores, não sente medo e tem fôlego e capacidade de nadar extraordinários, visão aguçadíssima, olfato apurado e audição extraordinária, é estrategista de guerra e tem uma ligação muito íntima com a natureza da região. É detentora da milenar Lança de Tupã, uma arma forjada e entregue à ela pelo próprio semideus, para que ela possa lutar contra criaturas e seres demoníacos que possam ameaçar a paz e equilíbrio do Jaguaretama.
Base de Atuação: Planeta Terra - Vale Jaguaretama - Amazonas/Brasil
Site: https://www.facebook.com/
Jaguara - Sendo uma legítima heroína brasileira o autor explica: "Eu queria fazer uma homenagem as mulheres com uma personagem forte e guerreira. A criação seguiu uma linha até óbvia, pensei numa guerreira indígena e meus primeiros esboços são até engraçados hoje, ela usava uma calça verde de ginástica e seu nome era Haloa. Depois percebi que essa palavra era um cumprimento havaino. Mas os longos cabelos com as pontas brancas já foram desenhadas nessas primeiras versões e resolvi manter. Mas eu percebi que precisava procurar ajuda sobre a língua que eu queria usar nas histórias, inclusive no seu nome. Quando lancei a HQ em 2005, uma aluna minha de 9 anos perguntou se poderia comprar a HQ e eu disse que não podia, pois tinha algumas cenas violentas desenhadas. Mas foi ali que percebi que deveria fazer uma versão infantil da personagem. E assim surgiu a Jaguara Mirim".
A Jaguara é uma índia guerreira e líder da tribo dos Krenakores, uma tribo de índios gigantes, por isso ela possui por volta de 1,95 de altura. Ela também é a grande protetora do Jaguaretama, um vale cheio de tribos ferozes, predadores vorazes e criaturas sobrenaturais, situado no imenso Amazonas. Ela é detentora da milenar Lança de Tupã, uma arma forjada e entregue à ela pelo próprio semideus, para que ela possa lutar contra criaturas e seres demoníacos que possam ameaçar a paz e equilíbrio do Jaguaretama. Graças a um encantamento do Deus Nhanderubussu e uma peculiaridade da região, a terra do Jaguaretama fica praticamente invisível ao homem branco através de suas máquinas.
Jaguara é muito forte, ágil, rápida, tem sentidos super aguçados, habilidades de escalar e se movimentar pelas grandes árvores, não sente medo e tem fôlego e capacidade de nadar extraordinários, é estrategista de guerra e tem uma ligação muito íntima com a natureza da região. É estudiosa e conhecedora de outras culturas, comportamento este que a diferencia em muito dos grandes soberanos e chefes de tribos do Jaguaretama. Possui um muiraquitã que é capaz de controlar alguns felinos e sua arma mais poderosa é a Lança de Tupã, que pode se transformar em qualquer arma que ela desejar. Atira rajadas, raios ou dardos com o poder do relâmpago e ela pode controlar esta arma com o pensamento. A milenar Lança de Tupã é uma arma que foi forjada pelo semideus Tupã, senhor das tempestades e do poder do relâmpago.
A arma foi entregue à Jaguara por ela ser a única que pode empunhá-la e controlá-la, apesar de não ser muito fácil e exigir muito empenho da soberana. A Lança de Tupã possui uma gema azulada que é da própria carne imortal de Tupã e, dentre outros tipos de armas, além de uma lança, ela se transforma ao comando e necessidade da Jaguara, em um arco duplo de combate à distância, capaz de atirar flechas com o poder do relâmpago. Mas, quando Jaguara precisa usar o poder da Lança, a arma precisa de um tempo para se recarregar e pode causar um distúrbio no clima local, criando tempestades inesperadas. Essa lança é uma entidade, capaz de evocar tempestades e canalizar o poder do trovão, além de se transformar em um arco duplo de combate com flechas místicas.
Porém, Jaguara ainda está aprendendo a controlar esta arma e vez ou outra, a própria fica espantada com o que a Lança é capaz de fazer.
O autor explica sobre a necessidade de introduzir diálogos em língua indígena nas histórias. "Essa necessidade surgiu logo no início quando eu decidi usar uma língua indígena real. Descobri então que na USP tinha um curso de Tupi Antigo e fui lá, na esperança de convencer algum aluno a me ajudar no projeto. Acabei conhecendo o Prof. Eduardo Navarro, ele mesmo se interessou em me ajudar e nos tornamos amigos depois disso. Inclusive o nome Jaguara foi sugestão dele. As histórias da Jaguara são de aventura, misticismo e sobrenatural baseado em nossa cultura indígena. Os diálogos de todos os personagens indígenas são adaptados para o Tupi Antigo, língua que foi oficial do Brasil até meados do século XVII".
O grande diferencial do Universo da Jaguara, é que além de personagens e criaturas da cultura indígena, como o Jurupari, são introduzidos personagens de nosso riquíssimo Folclore, em versões mais demoníacas, mas preservando sua essência mítica. Muitas dessas versões foram frutos de extensas pesquisas sobre o trabalho do pesquisador Luís da Câmara Cascudo. O livro da Jaguara no ano de seu lançamento, teve um editorial de página inteira escrita pelo conhecido e saudoso editor da Bonelli Comics, o italiano Sérgio Bonelli. Este honroso texto foi escrito por ele na revista Mister No, personagem que vive suas aventuras geralmente no Amazonas. Esta revista é distribuída por vários países da Europa.
Foi assim que nasceu o Lobisomen, Mula-sem-cabeça, Curupira e o Saci Aíba (Demônio Saci em tupi antigo). Da cultura indígena, fiz uma releitura de Tupã, que na verdade não é o principal Deus indígena e sim um demônio que controla as tempestades e os trovões e o Jurupari, conta o autor.
Ainda falando sobre a tribo, A Jaguara é da tribo dos Krenakores, conhecidos como Panarás, que descobri em longas pesquisas na biblioteca Mário de Andrade, que era uma tribo desconhecida até 1973. Eles eram chamados de Kren-a-karore pelos inimigos Txucarramães e por outras tribos, mas se auto intitulavam Panarás. Essa tribo era conhecida a muito tempo, muito tempo mesmo exatamente por sua extravagância genética, pois haviam rumores entres muitas tribos brasileiras que estes índios passavam de 2 metros de altura! Os Panarás eram os últimos descendentes dos Kayapós do sul, grupo nômade que falava uma língua da família Jê e habitava o Brasil Central, no século XVIII, do norte de São Paulo até o Mato Grosso. Lutaram muito contra os portugueses nessa época. Afirma.
Pesquisando, o autor descobriu que em 1973, o indigenista Orlando Villas Bôas e seu irmão Cláudio Villas Bôas, após muitas tentativas, conseguiram finalmente um contato direto com essa tribo arisca. Orlando afirma que a maioria tinha uma estatura muito abaixo do que ele esperava, mas tinha realmente um grupo de guerreiros que passava de 2 metros de altura. "Fiquei fascinado com esta história e usei o nome Krenakores para definir a origem da Jaguara e justificar seus 1,95 m de altura".
Jaguara - por Altemar domingos/2014
Comentários
Postar um comentário