Super Heros

 


Super Herói: Super Heros
Autor: Jink Yamamoto
Ano: 1967
Alter Ego: Super Heros
Poderes: Heros a principio é um herói comum, dotado de um forte aparato tecnológico, como um esconderijo equipado, e transporte próprio até sua 2ª edição. A partir da 3ª edição o personagem ganha super poderes como voar, comunicação telepática, visão espacial e super força.
Base de Atuação: Brasil - Ilha do Farol, em alguma parte inacessível da costa brasileira.
Site: https://www.facebook.com/profile.php?id=100003219723019

Super Heros - Heros ou Super-Heros de Jink Yamamoto, foi o primeiro herói lançado pela editora Edrel, em 1967, com a arte de Paulo Fukue. Seu visual lembrava muito o Capitão América e Fantasma, mas a semelhança terminava aí. Super-Heros estava muito mais para o quadrinho europeu que para o americano. O personagem começa com o nome "Super Heros" nas capas até a edição de número 4, e daí para frente o título passa a ser apenas "Heros", apesar de internamente se manter como "Super Heros", vindo somente a alterar efetivamente na última edição sem a palavra "Super". Os roteiros tiveram a colaboração de Nelson C. Cunha, Ignácio Justo, além do próprio Paulo Fukue. Ignácio era um especialista em armas bélicas (tanques, bazucas, metralhadoras, etc.), já Nelson era um nacionalista apaixonado por índios, folclore nativo etc. No primeiro número, o herói enfrentava um vilão chamado Tarântula. As demais aventuras envolviam desde discos voadores até tribos indígenas (cortesia de Cunha). Heros também foi publicado em 1969 na revista “Ficção juvenil”. Foram ao todo 9 edições e um almanaque durante 1967 a 1969 (data aposta na assinatura de Fukue no almanaque Heros).

O nome “Heros” teria sido inspirado no do fisiculturista Heros Vilhegas Filho, que servia como modelo para as capas do herói. Amigo de Jink Yamamoto, que também por homenagem, tem um membro da família com o nome de "Heros Kaise Yamamoto".

Heros é um herói comum, dotado de um forte aparato tecnológico, como um esconderijo, e transporte próprio até sua 2ª edição. Já na 3ª edição o personagem passa por uma mudança abrupta, quando ele em um estado de quase morte devido a um combate, é sequestrado por alienígenas do planeta "Heros". E lá, por ter os mesmos ideais e ter sido observado por eles, resolvem transformá-lo em um ser super forte, dotando-o de várias capacidades como voar, comunicação telepática, visão espacial e super força. Seus poderes são emanados por meio de "Teletransporte" pelo envio de ondas magnéticas de Heros à terra, podendo sofre interferência cósmica no trajeto e com isso impactar em nível de maior ou menor poder. Coincidência ou não, naquele mesmo ano, outra editora, a GEP, também lançou um super-herói mascarado que era agente governamental, o Superargo. E assim como seu colega da editora Taika, Fantastic, ele usava um cinturão onde guardava energia atômica concentrada.

Seu nome cível não é conhecido, sabe-se apenas que ele teria sido um cientista do governo, versado em pesquisas atômicas e que teria iniciado seu combate ao crime para vingar o assassinato de sua noiva. Ele passa a atuar a partir da ilha do farol, em alguma parte inacessível da costa brasileira. A "ilha do farol" encerra em mistério o esconderijo secreto do Super Heros que aguarda a hora certa de entra em ação mais uma vez para combater o crime, a corrupção e a injustiça.

Heros até que agradou, mas acabou cancelado na época. O problema é que o forte da Edrel era erotismo e terror, e não super-heróis.

Super Heros - por Watson Portela/2014
Arte final e Cores: Téo Pinheiro

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