Super Heros
Super Herói: Super Heros
Autor: Jink Yamamoto
Ano: 1967
Alter Ego: Super Heros
Poderes:
Heros a principio é um herói comum, dotado de um forte aparato
tecnológico, como um esconderijo equipado, e transporte próprio até sua
2ª edição. A partir da 3ª edição o personagem ganha super poderes como
voar, comunicação telepática, visão espacial e super força.
Base de Atuação: Brasil - Ilha do Farol, em alguma parte inacessível da costa brasileira.
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Super
Heros - Heros ou Super-Heros de Jink Yamamoto, foi o primeiro herói
lançado pela editora Edrel, em 1967, com a arte de Paulo Fukue. Seu
visual lembrava muito o Capitão América e Fantasma, mas a semelhança
terminava aí. Super-Heros estava muito mais para o quadrinho europeu que
para o americano. O personagem começa com o nome "Super Heros" nas
capas até a edição de número 4, e daí para frente o título passa a ser
apenas "Heros", apesar de internamente se manter como "Super Heros",
vindo somente a alterar efetivamente na última edição sem a palavra
"Super". Os roteiros tiveram a colaboração de Nelson C. Cunha, Ignácio
Justo, além do próprio Paulo Fukue. Ignácio era um especialista em
armas bélicas (tanques, bazucas, metralhadoras, etc.), já Nelson era um
nacionalista apaixonado por índios, folclore nativo etc. No primeiro
número, o herói enfrentava um vilão chamado Tarântula. As demais
aventuras envolviam desde discos voadores até tribos indígenas (cortesia
de Cunha). Heros também foi publicado em 1969 na revista “Ficção
juvenil”. Foram ao todo 9 edições e um almanaque durante 1967 a 1969
(data aposta na assinatura de Fukue no almanaque Heros).
O nome
“Heros” teria sido inspirado no do fisiculturista Heros Vilhegas Filho,
que servia como modelo para as capas do herói. Amigo de Jink Yamamoto,
que também por homenagem, tem um membro da família com o nome de "Heros
Kaise Yamamoto".
Heros é um herói comum, dotado de um forte
aparato tecnológico, como um esconderijo, e transporte próprio até sua
2ª edição. Já na 3ª edição o personagem passa por uma mudança abrupta,
quando ele em um estado de quase morte devido a um combate, é
sequestrado por alienígenas do planeta "Heros". E lá, por ter os mesmos
ideais e ter sido observado por eles, resolvem transformá-lo em um ser
super forte, dotando-o de várias capacidades como voar, comunicação
telepática, visão espacial e super força. Seus poderes são emanados por
meio de "Teletransporte" pelo envio de ondas magnéticas de Heros à
terra, podendo sofre interferência cósmica no trajeto e com isso
impactar em nível de maior ou menor poder. Coincidência ou não, naquele
mesmo ano, outra editora, a GEP, também lançou um super-herói mascarado
que era agente governamental, o Superargo. E assim como seu colega da
editora Taika, Fantastic, ele usava um cinturão onde guardava energia
atômica concentrada.
Seu nome cível não é conhecido, sabe-se
apenas que ele teria sido um cientista do governo, versado em pesquisas
atômicas e que teria iniciado seu combate ao crime para vingar o
assassinato de sua noiva. Ele passa a atuar a partir da ilha do farol,
em alguma parte inacessível da costa brasileira. A "ilha do farol"
encerra em mistério o esconderijo secreto do Super Heros que aguarda a
hora certa de entra em ação mais uma vez para combater o crime, a
corrupção e a injustiça.
Heros até que agradou, mas acabou
cancelado na época. O problema é que o forte da Edrel era erotismo e
terror, e não super-heróis.
Super Heros - por Watson Portela/2014
Arte final e Cores: Téo Pinheiro
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